Com o objetivo de criar mecanismos de prevenção ao assédio moral no ambiente de trabalho e contribuir com a saúde mental dos colaboradores, a direção da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc) realizou nesta quarta-feira (29), uma palestra com o médico especialista em Saúde do Trabalho, Edson Lupselo. O encontro contou com a participação de diretoras dos Centros de Educação Infantil (CEI) e colaboradores da administração da entidade.
De acordo com o diretor executivo da Afasc, Adriano Boaroli, esse é mais um encontro onde os profissionais tiram dúvidas sobre essa pauta que é tão importante para o bom andamento dos serviços. “Em outros momentos já trouxemos advogados que deixaram claro o que é o assédio moral, e os problemas que ele pode acarretar pra quem os pratica. Hoje foi dia do doutor Edson esclarecer os problemas de saúde que podem trazer essas ações. Queremos proporcionar a todos os colaboradores da Afasc um ambiente de trabalho mais sadio”, comenta o diretor.
Segundo o médico, o assédio moral gera várias consequências, dentre elas estão: dores diversas, pressão alta, depressão, síndrome do pânico e a mais grave de todas o suicídio.
Ele destaca ainda, que o assédio não atinge somente a vítima, mas todos que fazem parte do seu ciclo. “Quando começa o processo de sofrimento, o trabalhador não consegue entender o que acontece sua volta. As reações são variadas, uns podem engordar e outros emagrecer sem motivo aparente. Quando o funcionário sofre assédio moral, a empresa com certeza é prejudicada, pois os funcionários não conseguem produzir, o clima organizacional fica ruim, o colaborador deixa de sentir capaz de fazer o que era acostumado”, ressalta Edson.
Texto e fotos: Comunicação Afasc