Para os profissionais que trabalham com a educação infantil, uma questão bastante sensível é: Medicalização no contexto escolar. Pensando em discutir a respeito da medicalização dentro do espaço escolar, a Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), através do Departamento de Educação Infantil (DEI) em parceria com a Escola Superior de Criciúma (Esucri) realizou na noite desta quinta-feira (21), o seminário “Criança vem com bula?”.
Segundo a psicóloga do DEI e professora da Faculdades Esucri, Clarívia Fontana Possamai, o comportamento e a aprendizagem da criança têm sido alvo preferencial da medicalização. Por isso é importante estar claro que a medicalização não é o ato de medicar, mas
compreender as atitudes, os comportamentos considerados fora do padrão a partir de uma explicação biologizante, ou seja, como um “defeito” natural do próprio do indivíduo. Como consequência dessa compreensão o uso de medicamentos também passa ser mais frequente no público infantil na tentativa de ajustar a criança, porém, o uso de forma indiscriminada pode trazer prejuízos à saúde da criança, como uma possível dependência a medicação física e socialmente para que oTexto - Comunicação Afasc
Fotos - Comunicação Esucri