Há alguns anos atrás, o envelhecimento era sinônimo de doença. Se o idoso chegasse aos 70 anos, manter-se vivo, era considerado lucro. Hoje essa concepção é considerada preconceituosa, e muitos outros caminhos estão abertos para as pessoas da melhor idade. Para esclarecer as dúvidas e apresentar novos caminhos para os idosos dos Grupos de Idosos nos bairros e das oficinas do Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI), receberam orientações e dicas do médico geriatra Alisson Pires.
Para o coordenador do CCTI, Daniel Cipriano, se os princípios apresentados pelo médico aos idosos forem respeitados, envelhecer pode representar uma conquista. “Não importa a idade, acreditamos que sempre vale a pena mudar comportamentos que promovam viver com mais saúde e disposição. Hoje os idosos não precisam se conformar com a deterioração da sua qualidade de vida e mau funcionamento de seu organismo. Eles devem sim, buscar novos métodos para envelhecer de forma saudável”, comenta.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a cidade de criciúma possui mais de 17.990 idosos. A expectativa, é que esse número triplique em 2050, já que hoje, as pessoas tem um estilo de vida melhor.
De acordo com o médico geriatra, não basta apenas envelhecer, as pessoas tem que envelhecer com saúde. “Eu como médico, quero que as pessoas envelheçam com saúde, por isso é necessário que elas “poupem” sua saúde. Nossa corpo passa por muitas transformações orgânicas, esse processo vai mudando a fisiologia das nossas células. Os hábitos e estilos de vida são as maiores influências sobre o processo de envelhecimento. Portanto se as pessoas procurarem viver bem, elas viverão mais, e com saúde. Pratica de exercício, comer bem, entre outras ações, colaboram para que nossa saúde se mantenha”, ressalta Pires.
Texto e fotos: Comunicação Afasc