Alertar, mobilizar, sensibilizar e informar. Esses foram os objetivos que levaram as equipes dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e PAIF dos CRAS Cristo Redentor, Próspera, Renascer, Santa Luzia, Tereza Cristina, Vila Miguel e Centro de Convivência Vida Nova, a realizar diversas ações em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil.
O dia nacional da campanha, que tem como símbolo uma flor, que representa os desenhos da primeira infância, além de associar a necessidade de cuidado e proteção para um desenvolvimento saudável, foi nesta quinta-feira (18), mas durante todo o mês são realizadas atividades que divulgam as formas de violação de direitos de crianças e adolescentes.
Conforme a coordenadora do Serviço de Convivência, Ana Meller, o trabalho foi realizado para informar e sensibilizar a população sobre a importância de proteger e cuidar das crianças e adolescentes. “Precisamos mobilizar nossos participantes, suas famílias e toda sociedade para que entendam que a proteção dos direitos das crianças e adolescentes é uma responsabilidade de todos nós. Esse trabalho é fundamental para combater a exploração infantil e garantir um futuro melhor para as novas gerações”, ressalta.
O que é a campanha de 18 de maio:
A data foi instituída no dia 18 de maio do ano 2000, pelo Projeto de Lei (PL) 9970/00. A escolha da data se deve ao caso Araceli, uma menina de oito anos, da cidade de Vitória (ES), que foi drogada, estuprada e morta por jovens de classe média alta, no dia 18 de maio de 1973. Seu corpo apareceu seis dias depois, carbonizado.
O crime, mesmo sendo considerado de natureza hedionda, até hoje, não teve seus agressores punidos.
Desde que a data foi estabelecida, a população brasileira se une e se manifesta contra esse tipo de violência.
Texto: Milena dos Santos
Fotos: SCFV/Afasc