
Atividades de acolhimento, integração e lazer reforçam impacto social positivo dos grupos nos bairros e do Centro de Convivência da Terceira Idade
Consolidado como um importante espaço para o acolhimento, a integração e a valorização da terceira idade em Criciúma, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Pessoa Idosa (SCFVI), promovido pela Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), realizou cerca de 3250 atendimentos ao longo de 2025. O programa, que busca promover a autonomia, a socialização e a qualidade de vida dos idosos, foi pensado para criar oportunidades de convivência, aprendizado e lazer, especialmente para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
Durante o ano, os 56 grupos de idosos espalhados pelos bairros do município contaram com a participação de mais de 1,2 mil pessoas, se tornando locais de encontro, apoio e integração. O Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI) também foi palco de momentos especiais, com cerca de 2 mil idosos envolvidos em oficinas diversificadas, que incluíram desde atividades físicas até ações culturais e sociais.
Segundo a presidente de honra da Afasc, Gisele Bolan, essas iniciativas têm como objetivo não só promover a saúde física e emocional, mas também fortalecer laços comunitários, proporcionando momentos de alegria e vivência coletiva. “Cada encontro, cada oficina e cada momento vivido pelos nossos idosos ao longo deste ano reforça o que sempre acreditamos: quando oferecemos acolhimento, respeito e oportunidades, a vida floresce”, destaca.
“Ver nossos grupos tão ativos, felizes e fortalecidos é motivo de profunda alegria. A Afasc existe para cuidar de pessoas, e a terceira idade tem um espaço especial no nosso coração. Seguimos firmes na missão de garantir que cada idoso seja valorizado e reconhecido pela história que carrega e pela força que representa para nossa comunidade”, completa Gisele.
Além das atividades regulares, 2025 contou com eventos marcantes que reforçaram o espírito de união e celebração. Entre os destaques do ano, a Gincana Centenária, que arrecadou 4,5 toneladas de alimentos, e o Baile do Século, com a participação do grupo Tchê Barbaridade, mostraram como a convivência e a solidariedade são elementos centrais na vida dos idosos atendidos pela Afasc. Outros momentos, como os tradicionais Bailes da Realeza e o Show de Talentos da Terceira Idade, evidenciaram o protagonismo e as habilidades culturais dos participantes, que brilharam com suas expressões artísticas.
Envelhecimento com dignidade e participação ativa
Já eventos como o Junho Violeta e a programação do Mês da Pessoa Idosa proporcionaram momentos de reflexão e conscientização sobre o envelhecimento saudável e o respeito aos direitos da pessoa idosa. Mais do que um simples serviço, o SCFVI tem se consolidado como um espaço de valorização, onde cada idoso é tratado com dignidade, cuidado e carinho.
“Cada grupo espalhado pelos bairros se tornou um ponto de apoio e convivência, onde os idosos encontraram escuta, troca e pertencimento. Para nós, mais do que números, o que realmente importa são as histórias de superação, a autonomia que se fortalece e os vínculos que se criam. É gratificante ver que nosso trabalho contribui para uma vida mais ativa, respeitada e cheia de significado”, afirma o coordenador dos Grupos de Idosos da AFASC, Alfredo Kaique.
Para o coordenador do CCTI, Adrian Miguel, 2025 foi de intensa participação e alegria. “As oficinas, as celebrações, os momentos culturais e as atividades físicas mostraram que nossos participantes têm energia, talento e vontade de viver plenamente. Encerramos o ano com a certeza de que estamos no caminho certo, fortalecendo laços e promovendo qualidade de vida todos os dias”, reforça.
Ainda de acordo com os coordenadores, a avaliação de 2025 reflete um ano de sucesso, com objetivos cumpridos e um impacto positivo na vida dos participantes. Para a Afasc, o envelhecimento deve ser um processo celebrado, e o SCFVI tem sido fundamental para garantir que os idosos vivam essa fase com qualidade, envolvimento e pertencimento.
Texto: Manuela Linemburger




