No Centro de Educação Infantil (CEI) Umberto Cesa, da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc), as crianças dos grupos 3 e 4 vivenciaram uma experiência única que combinou literatura, ciência e educação ambiental. O projeto “O Mundo da Imaginação: Em Cada Canto um Conto, em Cada Conto um Encanto" transformou a leitura do livro "O Caso da Lagarta que Tomou Chá de Sumiço" em uma jornada lúdica e sensorial sobre o ciclo da vida da borboleta, conduzida pelas professor as Suzi Savi Pirola Minatto e Tatiane Souza dos Santos.

A proposta da iniciativa foi envolver as crianças em uma vivência prática que integrasse os elementos da narrativa e as descobertas da ciência. Após a leitura do livro, os pequenos foram convidados a investigar o "desaparecimento" da lagarta, o que os levou a observar e compreender, de forma divertida e interativa, o processo de metamorfose. A atividade foi organizada em etapas sequenciais, permitindo que os alunos explorassem a transformação de uma forma envolvente e educativa.

O primeiro passo foi a "caça à lagarta", realizada no ambiente externo da escola. Esse momento de descoberta proporcionou uma transição fascinante da ficção para a realidade, permitindo que as crianças observassem uma lagarta verdadeira e iniciassem o processo de investigação. Após o encontro com o inseto, elas ajudaram a criar um "habitat seguro", um aquário de observação onde a lagarta foi colocada para iniciar seu ciclo de vida. Esse processo incentivou a responsabilidade ambiental, com os pequenos participando da preparação do ambiente.

Nos dias seguintes, as turmas acompanharam com entusiasmo o desenvolvimento da lagarta, que passou a formar sua pupa, criando um paralelo com o momento central da história, o "chá de sumiço" da lagarta. A observação diária da transformação levou as crianças a compreenderem o conceito de metamorfose e a estimulou a curiosidade científica. Por fim, o projeto finalizou com a soltura da borboleta na natureza, simbolizando o fechamento do ciclo e o aprendizado sobre o respeito e cuidado com os seres vivos.

A atividade não apenas ajudou as crianças a entenderem o ciclo de vida das borboletas, mas também desenvolveu habilidades importantes, como a observação, o pensamento sequencial e a conscientização ambiental. Um exemplo claro de como a educação pode ser divertida e transformadora, estimulando o aprendizado por meio da imaginação e da descoberta.