Pensando em despertar ainda mais a curiosidade e o interesse das crianças por conhecer um pouco mais a história da cidade onde vivem, as profissionais Marlene da Silva, Rozilda Dagostim, Sirlei Martins e Suzana Cesca, do Grupo 4 A, do CEI Afasc Maria de Assis Góes, do bairro São Luiz, através do projeto macro do CEI “Criciúma: Revivendo suas memórias e participando da sua história”, exploraram a história de Criciúma trazendo os mineiros e a mina como objeto de estudos.
A ideia de produzir esse projeto surgiu após as crianças ouvirem a história da Branca de Neve e os Sete Anões, que também trabalhavam em minas, o que despertou o interesse e a busca por novos conhecimentos. Para fortalecer o conhecimento, o grupo realizou uma visita na Mina de Visitação Octávio Fontana, no bairro Naspolini.
Segundo a professora Suzana, para que projeto fosse um sucesso, foi necessário aliar teoria e prática. “fazer a junção dessas duas partes, deu mais significado a aprendizagem das crianças. Eles amaram conhecer a mina, andar de trem, sentir o cheiro do carvão, sujar as mãos com carvão. Por esse motivo todas as vezes que realizamos a nossa roda de conversa alguém fala da mina e do passeio. Os pais também estavam encantados com as falas dos filhos e nos relataram como esta sendo esse aprendizado que eles levam para casa. Acredito que eles nunca irão esquecer esse passeio e do conhecimento adquirido”, comenta.
Um dos pontos alto do projeto foi a visita que um mineiro fez ao grupo. Durante o encontro, o profissional explicou as crianças como é trabalhar em minas de carvão e os cuidados pessoais que cada trabalhador deve ter diariamente utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s).
Para a diretora Luciane Rech Giuliani, que participou ativamente do processo, é importante que as crianças tenham a oportunidade de saber um pouco mais sobre a cidade. “Muitas atividades foram desenvolvidas ao longo desse bimestre. Entre elas está a construção de uma mina miniatura dentro do CEI, onde as crianças apresentam aos outros grupos tudo o que aprenderam, o que mais contagia, e que fazem isso tudo vestidos como anões da Branca de Neve utilizando picaretas e capacetes”, destaca a gestora.
Fala das crianças após o passeio
Vitor Dal Bo Cardoso, 3 anos. “O mineiro tava lá no buraco da mina”. “Botamos o capacete para não cair a pedra na cabeça e não sair sangue”.
Luiza Rauber da Ré, 3 anos. “Gostei mais do trem, porque tinha que colocar o capacete”.
Enzo do Amaral Fernandes, 3 anos. “O carvão é preto e duro, o cheiro é ruim”.
Texto e Fotos - Comunicação Afasc