Com o objetivo de orientar professoras, diretoras e secretárias sobre a medicalização escolar, o Departamento de Educação Infantil (DEI) da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc) em parceria com as Faculdades Esucri, reuniu na manhã de sábado (29), cerca de 700 educadoras dos 32 Centros de Educação Infantil (CEI), para uma palestra com a professora doutora em Psicologia, Marilda Gonçalves Dia Facci.
O evento contou com a participação do prefeito, Clésio Salvaro, da vice-dama do município, Robinalva Ferreira, do diretor executivo, Adriano Boaroli, do secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande, da coordenadora do DEI, Andreza Dagostim, e da psicóloga Clarivia Possamai, que no ato representou o diretor das Faculdades Esucri, Everaldo Tiscoski.
No encontro, a psicóloga abordou o tema “Vamos dizer não a medicalização na Primeira Infância”, e mostrou de forma clara o processo e os motivos que levam muitos professores e médicos a realizarem diagnósticos errados. Na oportunidade, Marilda esclareceu ainda, a importância de levar em conta fatores como família, socialização, escola e diferença de classes, antes de qualquer diagnóstico.
Para Andreza, a medicalização é um objeto de intenso debate dentro das instituições escolares, principalmente porque ele vem crescendo entre as crianças com idade entre zero e cinco anos. “Esse estudo sobre a medicalização na infância e suas possíveis consequências, tem por objetivo fazer com que as professoras analisem e entendam um pouco mais sobre a medicalização na infância e sua repercussão para a criança. Acredito que a professora Marilda, esclareceu pontos cruciais sobre o processo de medicalização. Não queremos que as professoras se oponham ao uso, mas que elas entendam e reflitam mais a partir de suas articulações e particularidades”, ressalta.
Texto e fotos: Comunicação Afasc