Crianças e adolescentes atendidos nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) Afasc de zero a 17 anos dos CRAS Cristo Redentor, Próspera, Renascer, Santa Luzia, Tereza Cristina, Vila Miguel e Centro de Convivência Vida Nova participaram de uma atividade especial. Por meio do projeto “Conhecendo os museus em Criciúma”, as equipes levaram os participantes ao Museu de Zoologia Prof.ª Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), onde conheceram a diversidade de animais que estão em exposição.
A apresentação dos animais, explicações sobre as espécies e extinção dos animais ficaram sob a orientação da assistente administrativa, Elizabeth Gonçalves, que elogiou o comportamento dos participantes da atividade.
“Sabemos que nossas crianças e adolescentes, não tem acesso a todas as atividades disponibilizadas no município; por isso sempre optamos por ofertar passeios e outras ações que levem todos a participar de encontros diversificados. Esse projeto permitiu que as crianças estabelecessem conexões com a Universidade, ao mesmo tempo em que, conhecem alguns animais que nunca viram, podendo assim construir uma visita educativa”, comenta a coordenadora do Serviço de Convivência, Ana Meller.
O museu
O Museu de Zoologia Prof.ª Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Universidade do Extremo Sul catarinense (Unesc), foi fundado no dia 26 de setembro de 2002, com o objetivo de ser um centro de referência na pesquisa científica, na educação ambienta e no turismo cultural. Ele tem como missão sensibilizar os visitantes para a importância do respeito à vida em suas múltiplas formas e despertar o interesse pelo mundo natural, por meio de
exposições, educação e pesquisa.
O acervo do Museu foi se constituindo a partir do ano de 1993, no curso de Ciências, por meio da disciplina de Zoologia que era ministrada pela professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski – idealizadora e fundadora do Museu de Zoologia.
Os primeiros animais preservados foram os invertebrados marinhos, com destaque para os siris e caranguejos. Os animais vertebrados do acervo do Museu foram doados, inicialmente pela Polícia Ambiental, os quais eram vítimas de caça ilegal, atropelamentos e envenenamento por agroquímicos. No início, esses animais eram utilizados como material didático em aulas práticas de Zoologia, e, posteriormente, preparados e conservados, por meio da técnica de taxidermia, pela professora Morgana e pelos alunos do curso de Ciências. (Fonte: http://museudezoologia.unesc.net/missao).
Texto: Milena dos Santos – SC 04205 JP
Fotos: SCFV/Afasc