Uma criança com limites se sente mais segura para explorar, seguir normas de convivência em casa e na escola, e principalmente, conhece suas possibilidades. Percebendo que as crianças do Grupo 4, do Centro de Educação Infantil (CEI) da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc) Professor Jairo Luiz Thomazi, estão passando por uma fase de gritos e resistência, as professoras Rosana Fogaça, Beoni Soratto e Eliane Alves, fizeram a contação da história “O dia que o monstro foi a escola”.
O conto é baseado num monstrinho que queria muito ir para a escola, mas para isso teve que mudar suas atitudes e respeitar os combinados da turma.
Segundo Rosana, assim que foi detectada a dificuldade da turma em lidar com regras e fazer birras quando se sentiam contrariados, as professoras se reuniram e buscaram uma forma ensinar sobre limites e normas de convivência. “Falar em limites na educação infantil é fazer referência a certos padrões de regras que os pais devem ensinar aos filhos. Precisamos deixar claro que as crianças não podem fazer sempre o que que querem, pois existe regras que as acompanharão por toda vida. As crianças ficaram encantadas com a histórias, principalmente porque foram surpreendidas com a visita do “monstro” na sala. Eles tocaram, conversaram, foi uma verdadeira festa”, destaca a professora.
Ao término das atividades, crianças e professoras fizeram um combinado, prometendo mudança de comportamento e finalizaram com desenho do monstro, que ficou em exposição para os pais. A medida que os pais chegavam para buscar seus filhos, era levados até o mural e os alunos explicavam sobre o combinado.
Texto: Comunicação Afasc
Fotos: CEI Afasc Prof.º Jairo Luiz Thomazi